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Perguntas Frequentes
O Ranking de Competitividade dos Estados foi concebido pelo CLP em 2011, com o desenvolvimento técnico a cargo da Economist Intelligence Unit, com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais. Em 2015, em sua quarta edição, o trabalho passou a contar também com a contribuição técnica da Tendências Consultoria Integrada.
A partir da edição de 2021, o Ranking passou a ser concebido apenas pela Tendências. Em sua concepção atual, o ranking possibilita identificar, dentro de cada um de seus 10 pilares temáticos e 100 indicadores, quais são os pontos fortes e fracos que influenciaram a classificação final do Estado em cada um dos indicadores contemplados.
Já o Ranking de Competitividade dos Municípios teve a sua primeira edição em 2020, inspirado na metodologia aplicada aos estados, mas com adaptações à realidade local. Ele avalia aproximadamente 418 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, responsáveis por uma parcela significativa do PIB e da população. O ranking municipal é estruturado em 13 pilares e 65 indicadores e 3 dimensões, que abrangem temas como sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, educação, saúde, meio ambiente, inovação e inserção econômica. Seu foco é medir a qualidade da gestão local e da vida urbana, oferecendo aos prefeitos, gestores municipais e câmaras de vereadores uma base comparativa para aprimorar políticas públicas e serviços voltados diretamente ao cidadão.
Adotar uma visão sistêmica significa compreender que os indicadores dos Rankings são complementares e devem ser analisados dentro do conjunto das ferramentas, e não de forma isolada.
Um exemplo claro está nos indicadores de Saneamento Básico. Um estado que apresente baixo custo de saneamento, mas que não ofereça serviços adequados de abastecimento de água e esgotamento sanitário, pode ser bem avaliado nesse indicador específico, que mede o custo. No entanto, esse mesmo estado será penalizado em outros indicadores, como Cobertura de Coleta de Esgoto, Tratamento de Esgoto e Perdas de Água.
Nesse sentido, situações de trade-off (acesso x qualidade x custo) aparecem em diversas áreas avaliadas pelas ferramentas, como educação, saúde e saneamento. Assim, apenas ao observar o conjunto dos indicadores é possível ter um retrato fiel da competitividade de um estado.
O Ranking utiliza sempre o dado mais recente disponível e publicizado pelas fontes oficiais no momento da consolidação da edição. Dessa forma, garantimos que os indicadores reflitam a realidade mais atual possível, respeitando a periodicidade de atualização de cada base de dados.
A metodologia dos Rankings envolve a atribuição de pesos, garantindo que cada componente tenha influência proporcional na nota final.
- Cada pilar possui um peso específico, que é público e pode ser consultado pelos usuários, assegurando transparência sobre sua relevância na composição do resultado.
- Cada indicador, dentro de seu respectivo pilar, também recebe um peso. Esses pesos, no entanto, não são divulgados, pois o CLP e suas parceiras técnicas consideram essa informação estratégica.
Ainda assim, o Relatório Técnico dos Rankings, disponibiliza gráficos e análises explicativas que permitem compreender de forma clara a relevância relativa de cada indicador em seu pilar, fortalecendo a legitimidade e a clareza da metodologia.
Os dados brutos, extraídos diretamente de bases públicas, passam por um processo de normalização pelo critério min-máx. Nesse método, são utilizados os valores mínimo e máximo de cada indicador para padronizar os resultados em uma escala de 0 a 100, preservando sua dispersão original.
- A Unidade da Federação (UF) ou município com pior desempenho no indicador recebe nota 0.
- A UF ou município com melhor desempenho no indicador recebe nota 100.
Esse processo é fundamental, pois permite a comparação e agregação de indicadores heterogêneos, que possuem diferentes unidades de medida (como percentual, taxa ou valor absoluto).
Os Relatórios Técnicos anuais de ambos os Rankings apresentam explicações detalhadas sobre a normalização, incluindo a fórmula utilizada e outros aspectos técnicos, reforçando a transparência da metodologia.
Os Rankings de Competitividade possuem quatro principais aplicações que os tornam ferramentas estratégicas para a gestão pública:
- Avaliação da Administração Pública – permitem mensurar o desempenho dos estados e municípios em diferentes áreas, oferecendo uma visão objetiva sobre avanços e desafios.
- Sistema de incentivo para líderes públicos – estimulam governadores e prefeitos a buscar melhores resultados, criando um ambiente saudável de comparação e competição positiva.
- Ferramenta de diagnóstico e definição de prioridades – apoiam gestores na identificação de gargalos e na escolha das áreas que devem receber maior atenção e investimento.
- Promoção de boas práticas – destacam iniciativas de sucesso, favorecendo a disseminação de experiências que podem ser replicadas em outros contextos.
O Ranking de Competitividade dos Estados é estruturado a partir de 10 pilares e 100 indicadores, organizados de forma a refletir os principais fatores que determinam a competitividade e sustentam o desenvolvimento de longo prazo.
O Ranking de Competitividade dos Municípios é composto por 3 dimensões centrais – Instituições, Sociedade e Economia – que se desdobram em 13 pilares e 65 indicadores. Cada indicador está vinculado a um pilar específico, que, por sua vez, integra uma das três dimensões. Essa estrutura garante uma análise equilibrada, capaz de captar diferentes perspectivas do desenvolvimento municipal e oferecer uma visão sistêmica dos avanços e desafios de cada cidade.
Todos os indicadores selecionados para compor os Rankings seguem critérios rigorosos, que asseguram sua qualidade e relevância:
- Mensuração de atividades-fim: priorizam resultados efetivos, evitando indicadores de processos ou atividades-meio.
- Abrangência e representatividade: refletem de forma consistente a realidade nacional e regional.
- Capacidade de capturar trade-offs: consideram a relação entre acesso, qualidade e custo.
- Fonte externa e de referência: utilizam bases públicas ou reconhecidas nacional e internacionalmente.
- Atualização periódica: garantem comparabilidade e confiabilidade ao longo do tempo.
Diversos indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados utilizam o Produto Interno Bruto (PIB) estadual como denominador de cálculo. Para essas estimativas, o Ranking adota a metodologia desenvolvida pela Tendências Consultoria, instituição de reconhecida credibilidade em análises e projeções macroeconômicas.
Os detalhes completos sobre a metodologia de cálculo do PIB podem ser consultados no Relatório Técnico do Ranking, que apresenta as premissas e procedimentos utilizados na elaboração das estimativas.
Sim. Estamos abertos a receber sugestões de aprimoramento dos Rankings de Competitividade, tanto para a inclusão de novos indicadores quanto para ajustes metodológicos nos já existentes.
As propostas recebidas são analisadas pelo Comitê Crítico, formado por especialistas de reconhecida experiência nas diferentes temáticas, que avaliam a pertinência e definem o que pode ser incorporado. Pelo nosso site oficial é possível enviar diretamente as suas sugestões. É importante destacar, no entanto, que todos os indicadores que compõem os Rankings devem atender a critérios básicos, entre os quais se destacam:
- Indicador finalístico: deve medir resultados (atividades-fim), evitando indicadores de processos ou atividades-meio;
- Atualização periódica: precisa ser atualizado regularmente, garantindo confiabilidade e comparabilidade ao longo do tempo;
- Disponibilidade pública (transparência): deve ter origem em bases de dados públicas ou ser calculado a partir de informações primárias de acesso público.
Essa abertura ao diálogo busca reforçar a transparência e a legitimidade dos Rankings, além de assegurar que eles se mantenham como ferramentas confiáveis e úteis para a formulação de políticas públicas.