COMO FUNCIONA

Nossa Metodologia

A metodologia do ranking foi elaborada a partir de amplo estudo de benchmark internacional e de literatura acadêmica especializada sobre o assunto. A construção do ranking contou com duas etapas:

O tratamento dos dados é importante para possibilitar a agregação de indicadores de natureza heterogênea, haja a vista as diversas unidades de medida encontradas nos indicadores.

Para tanto, foi adotado o critério min-máx de normalização dos indicadores, no qual se utilizam os valores máximo e mínimo de cada indicador para normalizar linearmente os dados entre 0 e 100, mantendo a dispersão original dos dados.

Este critério é amplamente adotado em diversos índices e rankings, como o IDH, e amplamente abordado na literatura acadêmica (CHOWDHURY e SQUIRE, 200614; OCDE, 2008; BARROS, 200315). A partir dos indicadores selecionados, {𝐵𝑖 : 𝑖 = 1, … , 𝑚}, normalizamos os dados através da seguinte fórmula: 𝐼𝑖 = ((𝐵𝑖 − 𝑚𝑖𝑛𝑖 ) / (𝑚𝑎𝑥𝑖 − 𝑚𝑖𝑛𝑖 )) ∗ 100, onde 𝑚𝑎𝑥𝑖 𝑒 𝑚𝑖𝑛𝑖 são, respectivamente, o limite superior e inferior para o indicador 𝑖.

Os dados foram normalizados entre 0 e 100, sempre obedecendo ao critério de quanto mais perto de 100, melhor. Assim, para indicadores que mensuram malefícios – ou seja, que quanto maior o índice, pior –, a normalização foi invertida. Como exemplo, no indicador de segurança pessoal, a UF com menor taxa de homicídio recebeu a nota 100 e o Estado com a maior taxa de mortalidade recebeu 0. Além disso, foi implementado um ajuste nos indicadores nos quais houve omissão de informação por parte de alguns Estados.

Com a intenção de incentivar a transparência na divulgação dos dados de interesse, foram penalizadas com o último lugar no ranking as UFs que não disponibilizaram informações para o referido indicador.

Foram adotados quatro critérios de ponderação dos indicadores do ranking:

I) Penalização de redundância: foram penalizados com redução do respectivo peso os indicadores que mostraram alta correlação com os demais indicadores do mesmo pilar, a partir de testes de correlação. Tal tratamento possibilitou que fosse incluído no ranking um maior número de indicadores, evitando, ao mesmo tempo, uma maior arbitrariedade na seleção dos indicadores.

II) Penalização de indicadores com grande dispersão: foram penalizados com redução do respectivo peso os indicadores com elevada variância, apurada com base no coeficiente de variação de Person (obtido pela razão entre o desvio padrão e a média). Tal tratamento teve por objetivo evitar uma influência excessivamente elevada dos indicadores de maior dispersão no resultado do respectivo pilar.

III) Bonificação de indicadores com maior carência: foram bonificados com aumento do respectivo peso os indicadores para os quais o desempenho médio das UFs mostrou-se mais desfavorável em relação ao benchmark internacional. Tal tratamento teve por objetivo incentivar os gestores públicos a priorizarem políticas públicas voltadas ao avanço dos indicadores nos quais os Estados brasileiros mostram maior carência.

IV) Avaliação de especialistas: por fim, a metodologia previa ainda o uso, em caráter parcimonioso, do chamado critério normativo, bastante utilizado em outros rankings e na literatura (CHOWDHURY e SQUIRE, 2006; DECANQ e LUGO, 2008 16 ). Foram consultados especialistas das diversas áreas para avaliarem se os pesos atribuídos se mostravam consistentes, tendo em vista a vasta experiência deles no estudo destas áreas.

PESO DOS PILARES

Peso dos pilares no Ranking de Competitividade dos Estados (Edição 2024)

13%

SEGURANÇA PÚBLICA

11,6%

INFRAESTRUTURA

11,6%

SUSTENTABILIDADE SOCIAL

11,3%

EDUCAÇÃO

11,3%

SOLIDEZ FISCAL

9,9%

EFICIÊNCIA DA MÁQUINA PÚBLICA

8,4%

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

8,3%

CAPITAL HUMANO

8,2%

POTENCIAL DE MERCADO

6,5%

INOVAÇÃO

FAQ

Perguntas frequentes sobre o Ranking de Competitividade

O Ranking é composto por 10 pilares estratégicos para o desenvolvimento nacional, que por sua vez, são formados a partir do agrupamento de 99 indicadores de abrangência nacional e atualização periódica.

Todos os 99 indicadores selecionados atendem os seguintes critérios.

  • Mensuração de atividades-fim
  • Abrangência e representatividade
  • Capturar situações de trade-off (acesso x qualidade x custo)
  • Apurados por fonte externa e de referência
  • Atualização periódica

Para verificar todos os 99 indicadores e como estão agrupados em cada indicador, basta fazer download do estudo.

O Ranking possui 4 aplicações latentes:

  • Ele é uma ferramenta de avaliação da Administração Pública;
  • É um sistema de incentivo para os líderes públicos;
  • É uma ferramenta de diagnóstico e de auxílio na escolha das prioridades;
  • É uma ferramenta de promoção de boas práticas.

São referências adotadas pelo Ranking que apresentam novos parâmetros para os estados brasileiros. Os países escolhidos foram os da Organização para a Cooperação pelo Desenvolvimento Econômico (OCDE), devido à riqueza de dados que oferecem e a heterogeneidade dos seus membros. Faça download do relatório dos Benchmark internacionais.

Confira os resultados da ultima edição do Ranking de Competitividade dos Estados.

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